Em nosso último artigo, prometemos abordar o assunto previdência privada. Como promessa é dívida, aqui estamos.
Por que escolher previdência privada como investimento?
Esse é um tema que gera bastante curiosidade, principalmente nas pessoas interessadas em ter uma aposentadoria tranquila, que as torne capaz de manter o estilo de vida que levavam enquanto trabalhadores ativos. Dessa forma, evitam depender exclusivamente da aposentadoria oferecida pelo governo.
Principalmente, por existir a tendência de que o governo modifique as regras da aposentadoria e previdência social, aumentando a idade mínima e o tempo de contribuição do trabalhador e, paralelamente, diminuindo o valor a ser recebido pelos aposentados.
Isto ocorre, sobretudo, por dois fatores: primeiro em função da má gestão das contas da previdência, por parte do governo. Segundo, porque o número de aposentados vem aumentando em proporção maior que o número de trabalhadores ativos. Os indicadores apontam que há uma parcela maior de aposentados, sendo sustentada por uma parcela menor de contribuintes do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), gerando assim o déficit previdenciário.
Portanto, se a sua intenção é gozar do merecido descanso e conforto, após anos de dedicação ao trabalho e contribuição ao governo, a previdência privada é a principal opção de investimento a ser considerada.
Vamos lá então. Primeiramente é importante saber: o que é a previdência privada?
A previdência privada é uma forma de poupar recursos. Ela pode funcionar como alternativa complementar à previdência ligada ao INSS ou pode ser também utilizada para atingir objetivos no longo prazo, como pagar a faculdade de um filho, adquirir um bem, etc.
Na previdência privada, a pessoa escolhe o quanto quer contribuir e com qual periodicidade, alinhando a sua disponibilidade de recursos com o valor que quer receber ao final do período de contribuição.
A grande vantagem da previdência privada em relação a outros investimentos financeiros é a tributaria, através dos planos VGBL (Vida gerador de Beneficio Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). Em ambos os planos existem opções para investidores conservador, moderado e agressivo.
O VGBL é indicado para quem deduz Imposto de Renda pelo formulário simplificado ou é isento. Neste caso a incidência do imposto de renda será sobre o valor dos rendimentos. Já o PGBL é direcionado para quem deduz o importo de renda pelo formulário completo, onde a incidência do imposto será sobre o valor total resgatado.
Por falar em tributação de previdência privada, existem duas opções a serem escolhidas pelo investidor.
Uma das formas é a tabela progressiva de alíquotas que assim como é feito com os salários, varia de isenta até 27,5%, sendo definida de acordo com o valor de cada retirada.
A outra forma de tributação é a tabela regressiva de alíquotas, onde nos primeiros dois anos de investimentos, você paga uma alíquota de 35%. Com o passar do tempo, ela diminui até o valor de 10% para depósitos mantidos por dez anos ou mais.
Quem oferece planos de previdência?
A previdência privada subdivide-se em dois tipos, que são: previdência privada aberta e previdência privada fechada.
A Previdência privada fechada são empresas ou instituições que patrocinam planos
de aposentadoria privado e facultativo, gerido por um fundo de pensão, destinados exclusivamente a seus funcionários. As entidades fechadas são regulamentadas e fiscalizadas pelo Ministério da Previdência Social.
A previdência privada aberta são entidades organizadas, respectivamente, na forma de sociedades civis e de sociedades anônimas que instituem planos previdenciários que possam ser contratados de forma individual ou empresarial, coletiva. É destinado a qualquer pessoa ou empresa que tenha a necessidade de contratar uma previdência privada. Geralmente essas entidades são bancos e seguradoras, mas podem ser também, outros tipos de instituições que administram fundos de investimentos que farão a gestão do dinheiro aplicado e da geração de renda para os beneficiários.
A previdência privada aberta tem como órgão normativo o Conselho Nacional de Seguros
Privados e como órgão executivo a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), ambos
vinculados ao Ministério da Fazenda.
Diferenciais a serem observados na contratação da previdência privada.
Atualmente o mercado previdenciário brasileiro está vivenciando uma crescente de oferta e demanda e é muito importante observar alguns aspectos que são determinantes para saber se o seu dinheiro esta sendo bem investido.
São eles:
1- Os benefícios do plano contratado, ou seja, se há coberturas ou serviços adicionais alem da previdência.
2- A carência, que é o prazo para realizar o resgate ou solicitar portabilidade.
3- A cobrança da taxa de administração, ou seja, o custo pela tarefa de administrar e gerir o dinheiro investido no fundo de investimento.
4- A taxa de carregamento que é incidida sobre cada depósito realizado e serve para cobrir as despesas administrativas.
5- E por fim, o resgate, que é o momento em que devem ser realizadas as devidas tributações sobre as reservas acumulada.
Concluindo
A previdência privada é uma opção de investimento muito interessante. No entanto, são muitos os detalhes a serem observados na contratação de um plano. É necessário se informar bastante para ter segurança na hora de investir o seu dinheiro, e acima de tudo, ter confiança no plano de previdência a ser contratado. Por esse motivo que a venda consultiva é importante para definir a melhor opção de investimento a real necessidade do investidor.
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